Hoje, 17 de maio, é o Dia Internacional de Combate à
Homofobia. É importante refletirmos quantos direitos são negados a seres
humanos única e exclusivamente em decorrência de sua orientação sexual (não é
correto usar o termo opção sexual
visto que não se trata de uma escolha). Fobia é um medo irracional e assim deve ser tratada a homofobia.
No Brasil, um dos direitos que é negado a essas pessoas é o de constituir uma família, visto que ainda não há legislação específica nesse sentido. A Constituição Federal, nossa Lei
maior, traz como princípios do ordenamento jurídico brasileiro, a liberdade, a igualdade e a dignidade da pessoa
humana, assim, as uniões entre gays ou lésbicas, denominadas uniões
homoafetivas devem ser reconhecidas, como, de fato, vêm sendo, nas
decisões judiciais. Mesmo na legislação infraconstitucional, a Lei Maria da
Penha, em seu art. 5º, parágrafo único, acabou por reconhecer tais uniões como uma das inúmeras formas de
família.
O Supremo Tribunal Federal, em maio de 2011, decidiu pelo reconhecimento das
uniões homoafetivas. Tal decisão tem força vinculante, isto é, sua observância
é obrigatória ao juízes das demais instâncias. E, em outubro de 2011, o Superior
Tribunal de Justiça foi ainda mais longe, admitindo o casamento entre pessoas
do mesmo sexo, sem que seja necessária a prévia comprovação de união estável para somente depois efetuar sua conversão.
Assim, as uniões homoafetivas são,
hoje, consideradas como mais uma forma de família, devendo receber toda a
proteção que o Estado dispensa às famílias ditas “tradicionais”. É importante
que os homossexuais formalizem sua união, o que pode ser feito até mesmo no
Cartório. Contudo, ainda é possível que muitos recusem esse pedido, se fazendo
necessário, então, que busque a tutela pretendida na Justiça através de um
advogado. Ter sua união reconhecida, significa, no caso concreto, que lhe será
garantido o direito de pensão, herança, dentre outros, e, até mesmo, o de
adotar uma criança, uma vez que, por analogia, devem ser aplicadas às uniões homoafetivas todas as regras das uniões estáveis.
Todos têm o direito de ser feliz, de
amar e constituir uma família, sem que, por essa razão, seja marginalizado pela
sociedade. Homofobia é coisa do passado!
Dúvidas sobre esse ou outros temas,
assim como sugestões de assuntos para tratarmos aqui, deixe um comentário
abaixo ou entre em contato comigo através do e-mail raissa_brundo@hotmail.com .
Parabens!!!Esse artigo reflete a realidade
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